domingo, 20 de fevereiro de 2011

Projeto dispensa carência para pessoa com lúpus ou epilepsia receber benefício do INSS

Portadores de lúpus ou de epilepsia não precisarão mais aguardar o período de carência para receber benefícios previdenciários. 

O projeto de lei que dispensa essas pessoas dos 12 meses de filiação ao INSS para o recebimento do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez já foi aprovado no Senado e aguarda distribuição para as comissões temáticas da Câmara.

A proposta inclui o lúpus e a epilepsia na mesma lei que dispensa a carência para quem é, por exemplo, portador do vírus da Aids, cardiopatia grave, tuberculose ativa, hanseníase e alienação mental.

O deputado Alceni Guerra (DEM/PR) avalia que a aprovação do projeto não deve ter um impacto significativo nas contas da Previdência.

"O grande impacto quem deu para o sistema de saúde pública foi o tratamento da Aids. Hoje são 285 mil brasileiros que estão vivos porque nós gastamos R$ 1 bilhão com eles por ano. O sistema de saúde tem de ser universal e igualitário para todo mundo. Então, essas coisas, o Estado brasileiro tem de atender obrigatoriamente."

A publicitária Amanda Fontenele tem 27 anos e descobriu que é portadora de lúpus aos sete. Ela já teve três crises e explica que sempre usou o sistema público de saúde.

"Quando eu tive a crise, fiz meu tratamento todo em hospital público. Fiz biópsias renais, sempre marquei minhas consultas em hospitais públicos. Quanto a isso, no período que fiquei doente, não tenho o que reclamar em relação ao atendimento. Sempre tive. Eu não sei como está hoje, porque tem sete, quase oito anos que não tenho outra crise. Eu não sei como está hoje. Mas se essa lei for beneficiar essas pessoas, eu acho que é uma boa ideia."

O lúpus é uma doença inflamatória, genética, não contagiosa e de causa desconhecida. A crise é desencadeada quando agentes externos como vírus, bactérias e radiação ultravioleta entram em contato com o sistema imunológico, que passa a atacar os anticorpos normais, provocando lesões nos tecidos e alterações nas células sanguíneas. Atinge principalmente mulheres entre 20 e 40 anos. Pode ser do tipo benigno até o tipo extremamente grave e fatal. 

Já a epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial. Pode se manifestar como uma crise convulsiva, como uma alteração comportamental ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", com o olhar fixo e sem contato com o ambiente. 

De Brasília, Idhelene Macedo. 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010







Então agora vamos nos manifestar os Dep aprovarem esse Projeto ( PL-7797/2010) liguem  0800-619619 e falem que vcs são favoráveis a esse projeto e peça para que todos os Dep sejam informados.
Temos que ligar constantemente para que eles possam ver que há interesse nesse Projeto, para que eles possam aprovar logo, eu perguntei a atendente e ela me falou que ela recebe poucas ligações a respeito desse projeto, e quanto mais pessoas ligarem e se manifestarem a favor, os Deputados vêem que esse Projeto necessita de uma atenção especial e ai eles votam, então agora depende de nós mostramos que estamos interesados nesse projeto e ligarmos.

4 comentários:

dri disse...

AINDA BEM...TENHO EPILEPSIA A 28 ANOS...E É MUITO DIFÍCIL ARRUMAR UM EMPREGO POR CAUSA DO PRECONCEITO, FORA O DINHEIRO Q É GASTO EM REMÉDIOS...TOMARA A DEUS Q DÊ TUDO CERTO!

Giselma disse...

Tenho epilepsia, crises de ausencia com frequencia, tomo medicamentos que me deixam lenta demais, já pedi o beneficio LOAS no INSS e sempre me foi negado. Hoje tenho 46 anos, vivo de favor de outros e muitas vezes fico sem o medicamento pois não tenho o dinheiro pra comprar.Espero que aprovem essa PL 7797/2010.

fabi disse...

gleison tenho eplepsia ha 10 anose lupus ha 6 anos e nao consigo o beneficio pois ja me foi negado varias vezes estou com processo na justiça ha 3 anos e a minha profissao e pizzaiolo e nao posso mais trabalhar . tomo varios medicamentos carbamazepina , gardenal . e clobazam mas mesmo assim as crises sao persistentes . hoje tenho 31 anos nao tenho escolaridade e perdi cerca de 70% da minha capacidade de trabalhar e muita perca de memoria . por causa desse problema hoje estou com transtorno bipolar grave e depressao ; moro e mogi das cruzes sao paulo esse projeto iria me ajudar muito ; pois vivo de doaçoes ; por ter eplepisia; nao e nada facil pra quem tem e arrumar um emprego e dificil pois na primeira crise eles te mandam embora ; sem contar a humilhaçao que nos portadores dessas doenças passamos com os medicos que nos atendem . obrigado pela atençao e que esse projeto seja enfim aprovado

dri disse...

ESSES DEP. NÃO QUEREM APROVAR ESSE PROJETO PORQUE NÃO SÃO ELES QUE TEM A DOENÇA...TENHO EPILEPSIA A 20 ANOS,TOMO CARBAMAZEPINA, URBANIL, ÁCIDO FÓLICO... E PRA ARRUMAR UM EMPREGO É SUPER DIFÍCIL. MINHAS CRISES SÃO POR NERVOSO,AGITAÇÃO,FALTA DE SONO...NENHUM DEP. VAI PAGAR AS CONTAS DOS PORTADORES DE LÚPUS E EPILEPSIA...VAMOS PEDIR A DEUS PARA Q DE TD CERTO!!!!